Já falei por aqui que a leitura é uma boa forma de aproveitar o tempo neste período de pandemia. Muitas livrarias, aliás, reforçaram a telentrega de livros nos últimos meses. Mas como, para muita gente, estes são também tempos de orçamento apertado, vale a pena valorizar iniciativas que possibilitam a leitura de forma gratuita.
Uma delas vem de uma gigante do setor, a Amazon, que tem oferecido dezenas de e-books para download gratuito. No site da empresa (www.amazon.com.br), pesquisando um pouquinho, é possível baixar desde clássicos brasileiros (como Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Macunaíma, de Mário de Andrade) até internacionais, tanto traduzidos para o português (como Hamlet, de Shakespeare, e Viagens de Gulliver, de Johatan Swift) quanto no original, em inglês (como Moby Dick, de Herman Melville, Dracula, de Bram Stocker, e Alice’s adventures in Wonderland, de Lewis Carrol). A lista inclui até mesmo thrillers – estes, geralmente o primeiro de uma série – e, ainda, livros de não ficção, como Sejamos todos feministas, de Chimamanda Ngozi Adiche, e O Príncipe, de Maquiavel, além de HQs e mangás. Para encontrar, basta clicar em “Kindle” e, depois, em “ebooks gratuitos”.
Para a gurizada – ou para os pais e mães que querem dividir boas histórias com os filhos –, a dica são os livros vencedores das 15 edições do Prêmio Barco a Vapor, que a Edições SM, por meio da Fundação SM e da SM Educação, acaba de disponibilizar na íntegra, também gratuitamente. A iniciativa, chamada Literatura em Casa, busca “propiciar às crianças e jovens um sopro de imaginação e poesia nesse momento de necessário recolhimento”, segundo comunicado no site da instituição. Acessando http://barcoavapor.smeducacao.com.br/literatura-em-casa, é possível baixar desde O Rapaz que Não Era de Liverpool, de Caio Riter, vencedor do prêmio em 2005, até O Fabuloso Professor Fritz e a Menina das Pétalas Amarelas, de Alexandre Ratsam, o escolhido no ano passado, passando ainda por A Guardiã dos Segredos de Família, de Stella Maris Rezende (2010), entre outros.
Já se você é daqueles que preferem livros em papel e tem condições de comprá-los, a sugestão é valorizar as pequenas livrarias de sua cidade, e, também, os autores independentes. Fique em casa, se possível, e boas leituras!
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