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Foto do escritorMaristela Scheuer Deves

Balanços & Planos: editora Bestiário


Livros da editora obtiveram premiações em 2020



Nas últimas semanas, trouxe aqui alguns escritores gaúchos falando se como foi 2020 para eles e de seus planos para este 2021. Agora, é a vez das editoras.


Para começar, conversei com Roberto Schmitt-Prym, da Bestiário. Ele conta que, em 2020, a editora publicou apenas a metade do número se títulos dos anos anteriores. Mesmo assim, não é um número baixo: 52.


- Entre os destaque do ano temos Dias Lendários, de Bernardo Bueno, um romance geek sobre salvar memórias; Todos os Haicais, do monje japonês Ryôkan Taigu (1758-1831); Do Lado de Fora da Porta, de Wolgang Borchert, importante peça de teatro alemão do ano 1946; Poemas do Japão Antigo, seleções do Kokin’wakashû,

de Andrei Cunha; Mundopoética: geopolíticas do literário, artigos que problematizam questões contemporâneas envolvidas na produção do conhecimento, com organização de Cinara Antunes Ferreira e Andrei dos Santos Cunha - enumera o editor.


Schmitt-Prym conta ainda que os livros da editora obtiveram no ano recém-encerrado dez premiações literárias, com destaque para a obra Cem Poemas de Cem Poetas, clássico da poesia japonesa em tradução e notas de Andrei Cunha, ganhador dos prêmios AGES e Especial Açorianos; A Porta do Chapéu, Crônicas em Paris de Celso Gutfreind, ganhador do prêmio AGES de crônicas; e Doze Lições, de Daniela Kern, ganhador do prêmio da Academia Rio-Grandense de Letras.


Ele explica que a pandemia afetou a programação da editora, que publicou menos do que o previsto, uma vez que não houveram lançamentos presenciais de livros, e nem feiras de livros, além de livrarias fechadas. Mas as vendas online, acrescenta, surpreenderam.


- Para 2021 a editora já tem um grande número de lançamentos previstos, que deverão chegar a uma centena - diz.


Entre os próximos lançamentos, ele cita Allegro Pastell, de Leif Randt, e Rost, de Guy Helminger; Poemas do Japão Medieval, de Andrei Cunha; Obra Completa, de Fernando Castro, com organização de Cinara Ferreira; Altos de La Sirena, de Kleiton Ramil; e Madaoka Shiki, Inventor do Haicai Moderno, de Roberto Schmitt-Prym e Andrei Cunha.


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